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Bom dia! Este é o Daily Fin Business – nossa edição especial aos domingos, com insights e notícias sobre o mundo dos negócios.

As principais notícias de hoje são:

🫧 Hype da IA não se reflete nos resultados das empresas, diz MIT.

📈 Como investir em um cenário de valuations esticados e juros em queda nos EUA?

🚗 Volkswagen cobra assinatura para desbloquear potência do veículo.

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Tempo de leitura: 6,22 minutos.
Escrito por: André Hermeto, Gabriel Branco e Gabriel Fraga.

PARA AVALIAR O IMPACTO 💭

Hype da IA não se reflete nos resultados das empresas, diz MIT

Imagem: Axios | Reprodução

Fim da lua de mel? Após meses de “hype” e bilhões investidos, os primeiros sinais de alerta começaram a aparecer no mercado de inteligência artificial.

  • Na última semana, um estudo do MIT revelou que, apesar do entusiasmo, a maioria das empresas ainda não conseguiu retorno financeiro com IA.

O levantamento analisou 300 projetos corporativos e mostrou que apenas 5% geraram retorno financeiro evidente — o que põe em xeque a maturidade dessas soluções nas empresas.

Segundo a pesquisa, o problema não está na IA em si, mas na falta de preparo técnico, na escassez de dados organizados e na dificuldade de integrar as soluções a sistemas antigos. Assim, muitos projetos travam ainda na fase-piloto ou se tornam pouco usados no dia a dia.

Ampliando a visão: As conclusões do estudo reforçam um comentário feito por Sam Altman, CEO da OpenAI. Em um jantar com repórteres, Altman afirmou que a IA é “a coisa mais importante que aconteceu em muito tempo”, mas que o mercado ficou eufórico — criando uma bolha alimentada por expectativas irreais.

  • Altman chegou a comparar o momento atual à bolha das pontocom, quando o otimismo exagerado com a tecnologia inflou expectativas e acabou derrubando o mercado acionário. Entre março de 2000 e outubro de 2002, o índice Nasdaq caiu -77%, despencando de 5.048 para 1.140 pontos.

💭 Estamos avançando para o futuro… ou repetindo os erros do passado?

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Juros em queda e alertas de bolha — como se posicionar?

EM PARCERIA COM INVESTINGPRO

Imagem: MarketWatch | Divulgação

O discurso de Jerome Powell em Jackson Hole, na sexta-feira (22), animou as bolsas. O presidente do banco central americano indicou que um corte de juros pode estar próximo — o que deu um novo fôlego para as ações.

  • No mesmo dia, o S&P 500 subiu 1,52%, o Nasdaq avançou 1,88% e até o Ibovespa acompanhou, com alta de 2,57%.

Por que isso importa? Juros mais baixos aliviam o custo da dívida das empresas, reduzem a atratividade da renda fixa e estimulam investimentos em projetos que geram crescimento e valor.

A possível queda dos juros é ainda mais relevante no momento atual, com companhias negociando a múltiplos elevados, apoiadas em uma expectativa — ainda não confirmada — de ganhos de produtividade com a IA, como mencionamos na seção anterior.

Além do estudo do MIT e das falas de Sam Altman…

O alerta sobre valuations elevados começou a ganhar força — vindo de grandes nomes do mercado:

  • Howard Marks, cofundador da Oaktree e autor do livro “O mais importante para o investidor”, disse que os EUA vivem os “primeiros estágios de uma bolha”, lembrando que correções são inevitáveis;

  • A Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, vendeu mais US$ 3 bilhões em ações no último trimestre e levou seu caixa a US$ 344 bilhões — indicando cautela diante do momento atual.

No fim, o mercado parece viver entre dois polos: a expectativa de cortes de juros que mantém os preços em alta e o risco de valuations elevados que podem não resistir a uma desaceleração.

💭 Para o investidor, o desafio é equilibrar entusiasmo e prudência.

A dica do Daily Fin é avaliar as exposições de cada ativo em carteira, manter uma reserva de oportunidade e, sobretudo, basear decisões em dados consistentes e fontes confiáveis.

PROMOÇÃO SE ENCERRANDO — APENAS ATÉ ESTA QUINTA (28)

Imagem: InvestingPro | Divulgação

🔎 Buscando oportunidades sem ignorar riscos…

Diante do cenário atual, ferramentas inteligentes fazem a diferença. Foi por isso que buscamos uma parceria com a InvestingPro — plataforma que oferece informações de mercado, múltiplos e comparações entre empresas, ajudando a avaliar riscos e oportunidades com clareza.

O destaque é a funcionalidade ProPicks IA, que cria carteiras temáticas a partir de critérios como saúde financeira, valuation e crescimento. Todo mês, ativos entram ou saem dessas carteiras, sempre com um racional claro para que o investidor entenda a lógica por trás das decisões.

Na prática, isso significa acompanhar de perto quais empresas podem se beneficiar do cenário atual. Em agosto, 7 dos 8 ativos que entraram na carteira “Vença o S&P 500” já apresentaram fortes ganhos. Já a carteira “Melhores Ações Brasileiras” está com um retorno de 21,5% em 2025, contra 11,8% do Ibovespa. 📈

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SERVIÇOS E ENTRETENIMENTO

Imagem: Variety | Reprodução

🔮 Séries com ascendente em Escorpião? A Netflix está apostando nos astros para sugerir o que assistir. Desde ontem (23), a plataforma passou a recomendar filmes, séries e documentários com base nos signos do Zodíaco. A novidade aparece numa área chamada “Your Zodiac Watchlist”, disponível para todos os assinantes — mesmo que a Netflix não saiba sua data de nascimento.

  • As recomendações são baseadas nos estereótipos de cada signo. De acordo com a própria Netflix, escorpianos — descritos como “apaixonados, carismáticos e sedutores” — podem gostar de séries de mistério como “Wandinha”, enquanto os geminianos devem curtir especiais de comédia com personagens “faladores”. Já os leoninos — descritos como “confiantes e leais” — podem se interessar por histórias da realeza, como “The Crown” e “Bridgerton”.

  • Por trás do business: A função faz parte de uma reformulação que promete tornar a navegação da Netflix mais intuitiva e facilitar a descoberta de novos conteúdos. Segundo a empresa, a ideia é ajudar os usuários a encontrar algo “divertido, fresco e no momento certo”. Nos bastidores, a Netflix também prepara um recurso para buscas com ajuda de inteligência artificial.

🎓 A volta dos universitários. O TikTok lançou uma nova funcionalidade que remete aos primórdios do Facebook: a conexão entre colegas de faculdade. Chamada de “Campus Verification”, a novidade permite que estudantes adicionem sua universidade ao perfil e encontrem outros alunos da mesma instituição. Para garantir autenticidade, é necessário verificar o e-mail acadêmico.

  • Como funciona? Dá para filtrar por ano de formatura, visualizar a lista de estudantes da faculdade e até ordenar os perfis pelos mais seguidos. A ideia é simples: criar uma sensação de comunidade e pertencimento dentro do aplicativo — exatamente como o Facebook fez, em 2004, quando começou entre alunos de Harvard.

  • Mas… Enquanto o TikTok caminha para mais conexões “reais”, o Facebook parece ir na direção contrária. Em março, Mark Zuckerberg lançou a aba “Amigos”, focada apenas em conteúdos de pessoas próximas. No entanto, a novidade fez o engajamento cair. Hoje, só 7% do tempo no Instagram e 17% no Facebook são gastos com postagens de amigos.

TRANSPORTE E INDÚSTRIA

Imagem: Poder360 | Reprodução

🚗 Carro por assinatura — literalmente. A Volkswagen acaba de aderir à moda das mensalidades no setor automotivo. Donos do modelo elétrico ID.3, no Reino Unido, agora podem pagar uma assinatura para desbloquear toda a potência do veículo. O carro é vendido com 201 cavalos, mas pode chegar a 228 — desde que o cliente aceite pagar £16,50 por mês (ou £165 ao ano) para liberar os 27 bhp extras.

  • Segundo a montadora, a ideia é oferecer uma experiência mais esportiva sem que o cliente precise decidir tudo na hora da compra. Em outras palavras, “pague depois, se quiser”. A prática, porém, não é exclusividade da Volkswagen. Marcas como BMW e Mercedes-Benz também já adotaram o modelo de assinaturas para liberar mais funcionalidades.

  • Por trás do business: Para as montadoras, o modelo traz previsibilidade de receita, mais dados sobre os clientes e novas oportunidades de venda após o carro já ter sido comprado. A ideia é transformar o carro em uma plataforma — no mesmo modelo adotado pela indústria de tecnologia, como Spotify ou Netflix. Bem-vindo ao streaming automotivo. 💭

🛬 Janela que não abre… nem existe. Duas ações coletivas foram movidas contra a Delta e a United, acusando as companhias aéreas de venderem assentos como “na janela” — quando, na verdade, não há janela alguma. O processo envolve cerca de 1 milhão de passageiros que teriam pago mais por assentos em modelos Boeing 737, Boeing 757 e Airbus A321 sem vista para o céu.

  • Segundo a denúncia, os assentos premium são anunciados como tendo janela, mas, no lugar do visor, há dutos de ar condicionado ou componentes elétricos. Diferentemente da American Airlines e da Alaska Airlines — que informam, no momento da compra, que certos assentos não têm janela —, Delta e United não fazem esse aviso prévio, mesmo cobrando valores mais altos.

  • Quadro geral: As ações acontecem num momento em que as companhias aéreas vêm acumulando críticas. Recentemente, a própria Delta foi alvo de críticas por usar IA para ajustar o valor das passagens, criando tarifas personalizadas que mudam de acordo com o perfil de cada passageiro.

TECNOLOGIA

Imagem: Axios | Reprodução

💻 Chip em negociação. A Nvidia está em conversas com o governo dos EUA para tentar liberar a venda de um novo chip de inteligência artificial mais avançado para a China. Batizado de B30A, o modelo superaria o atual H20 — hoje, o único que a Nvidia tem permissão para comercializar no país asiático, por conta das restrições de Washington ao uso de semicondutores americanos em aplicações chinesas.

  • Contextualizando… Para não sair do mercado chinês, a Nvidia criou o H20, um chip “menos potente”, feito sob medida para atender às exigências do governo americano. Em julho, a empresa conseguiu autorização para voltar a vendê-lo, com a condição de que 15% da receita fosse repassada ao governo dos EUA em troca da licença de exportação.

  • Apesar da retomada, autoridades chinesas levantaram dúvidas sobre possíveis brechas de segurança nos chips — o que a empresa nega, afirmando que seus produtos não possuem “backdoors” nem comandos ocultos. Diante desse impasse, o CEO Jensen Huang já manifestou interesse em oferecer modelos mais competitivos à China, como os da linha Blackwell, mas a decisão final depende da Casa Branca. A ver…

🚕 Robotáxis em Nova York. Pela primeira vez, a cidade mais populosa dos EUA vai receber testes de carros autônomos nas ruas. A Waymo, empresa da Alphabet (dona do Google), recebeu autorização para começar a rodar com até oito veículos em Manhattan e no Brooklyn até o fim de setembro. Por exigência legal, todos terão um motorista “de segurança” ao volante — ao menos por enquanto.

  • O plano faz parte de uma expansão nacional da Waymo — que, neste ano, também lançou operações em Austin e ampliou suas atividades em São Francisco. As próximas cidades previstas são Atlanta, Miami e Washington D.C. Em maio, a empresa ultrapassou 10 milhões de corridas com seus robotáxis.

  • Por outro lado… Sindicatos de trabalhadores dizem que os testes comprometem a segurança nas ruas, atrapalham veículos de emergência e ameaçam empregos — tudo para “enriquecer os bilionários da tecnologia”. Só em Nova York, há cerca de 50 mil motoristas de táxis e apps. Se os carros autônomos ganharem espaço, o impacto pode ser relevante...

NÚMEROS QUE BALANÇAM 🔎

Confira outras notícias cujos números surpreenderam nossa equipe e que podem mudar sua percepção.

  • 🔓 Privacidade em xeque. 370 mil conversas de usuários com a IA Grok são expostas no Google sem consentimento.

  • 🏍️ Entrega turbinada. Rappi fecha empréstimo de US$ 100 milhões, sua maior captação da história, para reforçar expansão na América Latina.

  • 🧸 Boneco bilionário. ‘Febre’ do Labubu deve fazer receita da Pop Mart chegar a US$ 4 bilhões em 2025.

  • 🎨 Rumo à bolsa? Rival do Figma, Canva é avaliado em US$ 42 bilhões e aumenta rumores de IPO.

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Imagem: RadarFin | Divulgação

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