
Bom dia! Este é o Daily Fin – seu resumo diário de notícias e negócios, de uma forma simples e descomplicada.
Na edição de hoje, as principais manchetes são:
🇺🇸 Trump diz que Brasil é ‘péssimo parceiro comercial’ e Eduardo Bolsonaro ameaça novas sanções.
🍺 Consumo de álcool nos EUA está no nível mais baixo em 86 anos.
🤖 Apple planeja expansão em robôs de IA e segurança doméstica.
Neste dia, em 1870, foi concluída a Transcontinental Railroad, que uniu as regiões Leste e Oeste dos Estados Unidos. A ferrovia revolucionou o transporte e o comércio, abrindo o interior do país aos negócios e ao desenvolvimento econômico.
A edição #550 de hoje conta com 1.742 palavras e um tempo de leitura de 4,93 min.
O período ideal para ser aproveitado junto ao seu café. ☕
Escrito por: André Hermeto, Gabriel Branco e Gabriel Fraga.
FECHAMENTO DOS MERCADOS
Data de referência em relação ao dia de ontem, 14/08.
Horário de referência para o Bitcoin: 18h.
O Ibovespa fechou em queda de -0,24%, aos 136.356 pontos, nesta quinta-feira (14). Em Wall Street, o S&P 500 avançou 0,03%, enquanto o Nasdaq caiu -0,01%.
Por lá, o índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,9% em julho, a maior alta mensal em mais de 3 anos. Em 12 meses, acumulou 3,3%, bem acima da expectativa de 2,5%.
O dado surpreendeu o mercado e reduziu as apostas de corte de juros na reunião de setembro, de 100% para 92%.
No Brasil, os balanços chamaram atenção. As ações da Raízen (RAIZ4) caíram -12,50% após a empresa registrar prejuízo de R$ 1,84 bilhão no último trimestre. Já a Ultrapar (UGPA3) subiu 4,01%, com lucro de R$ 1,15 bilhão — alta de 134% em um ano.
No mercado cripto, o Bitcoin ultrapassou os US$ 124 mil pela primeira vez, na quarta-feira (13). Ontem (14), porém, perdeu força após os dados do PPI. 🪙
NOTÍCIAS - BRASIL
Trump diz que Brasil é ‘péssimo parceiro comercial’ e Eduardo Bolsonaro ameaça novas sanções

Imagem: Los Angeles Times | Reprodução
Crise diplomática. A relação entre Brasil e Estados Unidos continua sem perspectivas de melhora.
Na quarta-feira (13), os EUA revogaram os vistos de Mozart Sales, atual secretário do Ministério da Saúde, e de Alberto Kleiman, ex-integrante da pasta, por participação na implementação do Mais Médicos, entre 2013 e 2018.
De acordo com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, o programa financiava a ditadura cubana, privou o povo cubano de cuidados médicos essenciais e foi “um golpe diplomático inconcebível”.
Contextualizando: O Mais Médicos foi criado em 2013, no governo Dilma, com o objetivo de ampliar o atendimento de saúde em regiões carentes. O programa chegou a ter mais de 18 mil médicos — sendo 8 mil cubanos. No entanto, a participação de Cuba terminou em 2018, durante o governo Bolsonaro.
Voltando à notícia… Ontem (14), a repercussão foi intensa. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comparou o Mais Médicos ao Pix, dizendo que “sobreviverá aos ataques injustificáveis”. Já Lula disse que Trump “não é imperador” e que ele cometeu “uma insensatez”.
A tensão, porém, não ficou restrita ao campo diplomático. Eduardo Bolsonaro, que está em Washington para reuniões com representantes do governo dos EUA, elevou o tom contra Alexandre de Moraes e afirmou estar disposto a “ir às últimas consequências” para tirar “esse psicopata do poder”.
Ele também sugeriu que os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, podem ser alvos de futuras sanções americanas.
Para completar o clima de instabilidade, Trump chamou o Brasil de “péssimo parceiro comercial” e disse que o processo contra Jair Bolsonaro é “execução política” — veja aqui.
Mais destaques no país:
🗣️ Troca de farpas. Lula pede cassação de Eduardo Bolsonaro na Câmara por ‘traição à pátria’.
🏛️ Portas fechadas. Motta diz não haver clima na Câmara para ‘anistia ampla, geral e irrestrita’.
🚨 Cena inusitada. Polícia acha casa de Hytalo Santos vazia e com máquina de lavar ligada ao seguir mandado.
⚖️ STF nas redes. Barroso e Moraes recebem 26 influenciadores no STF para promover ‘imagem positiva’ da Corte.
NOTÍCIAS - MUNDO
Consumo de álcool nos EUA está no nível mais baixo em 86 anos

Imagem: Axios | Reprodução
Sem ressaca. O consumo de álcool caiu a um nível recorde nos Estados Unidos. Uma pesquisa da Gallup revelou que apenas 54% dos adultos americanos consomem bebidas alcoólicas — o menor patamar em 86 anos de levantamento. Em 2023, o índice era de 62%.
O número de americanos que beberam no dia anterior à pesquisa foi de apenas 24%, outro recorde de baixa.
A queda atingiu todos os grupos — por idade, gênero e ideologia política. Entre os eleitores republicanos, o consumo de álcool caiu 20 p.p. em dois anos, enquanto que, entre os democratas, recuou 3 p.p.
Seria culpa da maconha? Embora alguns associem a queda do álcool à popularização da maconha recreativa, segundo a Gallup, o uso de cannabis se manteve estável.
Então, o que está por trás? O que mudou mesmo foi a percepção sobre os riscos do álcool. Pela 1ª vez, a maioria dos americanos (53%) afirmou que até o consumo moderado de álcool faz mal à saúde.
Isso se soma aos alertas crescentes de autoridades médicas, que apontam que mesmo pequenas doses estão associadas a pelo menos sete tipos de câncer.
Além disso, a inflação persistente e os juros elevados também “pesaram”.
E no Brasil? A tendência também aparece por aqui. Segundo o Datafolha, 51% dos brasileiros consomem álcool e, entre eles, 53% reduziram a ingestão no último ano.
Enquanto isso… Em 2024, a categoria de cervejas não alcoólicas teve um salto de 9% no volume consumido e já é a segunda mais popular do mundo. 🍺
Para saber mais... A volta ao mundo em menos de 1 minuto:
🌍 Conflito aceso. Israel aprova plano de assentamento na Cisjordânia para ‘enterrar Estado palestino’.
🤝 Reunião será hoje (15). Trump sugere que há 25% de chance de que reunião com Putin seja um fracasso.
📉 Pequeno alívio. Inflação na Argentina fica em 1,9% em julho e cai para 36,6% em 12 meses.
🪖 Operação internacional. EUA começam a enviar tropas para a América Latina para combater cartéis.
NOTÍCIAS - EMPRESAS
Apple planeja expansão em robôs de IA e segurança doméstica

Imagem: The Verge | Reprodução
Maçã inteligente. A Apple está preparando uma investida no mercado de casas inteligentes, com o desenvolvimento de quatro dispositivos equipados com inteligência artificial. Entre eles, estão um robô de mesa, um display inteligente e câmeras de segurança, com lançamentos previstos entre 2026 e 2027.
Os detalhes:
O robô de mesa terá um braço motorizado que movimenta uma tela para seguir o usuário. Ele usará uma versão da Siri aprimorada por IA e terá funções específicas para FaceTime.
A nova Siri poderá se inserir em conversas, lembrar informações e interagir ao longo do dia. Ela sugerirá restaurantes, ajudará a planejar viagens e organizar compromissos, funcionando como “mais uma pessoa no ambiente”.
O display inteligente permitirá controlar aplicativos domésticos, música e navegação na web por comandos de voz ou toque.
As novas câmeras de segurança terão baterias de longa duração — duráveis por meses — e funções automatizadas, como ajustar a iluminação ou reproduzir músicas.
Por trás do business: O objetivo da Apple é recuperar o brilho da marca — após o fracasso nas vendas do seu projeto recente mais ambicioso, o headset Vision Pro, e anos sem mudanças relevantes no design dos iPhones.
Ao mesmo tempo, a Apple vem sendo criticada por estar atrasada na corrida da IA e enfrenta a ameaça da OpenAI, que está desenvolvendo novos dispositivos inteligentes em parceria com Jony Ive, seu ex-chefe de design.
💭 Com Google, Amazon e Samsung avançando no mercado, a Apple precisa agir rápido…
Um pulo pelo mundo corporativo:
⌚ Função de volta. Apple retoma medições de oxigenação do sangue em Apple Watches nos EUA.
📉 Abaixo da expectativa. Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no 2º trimestre, queda anual de -60%.
✈️ Impulso milionário. Eve, startup de ‘carros voadores’ da Embraer, capta US$ 230 milhões; BNDES se torna sócio com 4%.
🤖 Novo capítulo. Co-fundador da xAI, de Musk, deixa a empresa para se tornar investidor de startups de IA.
NOTÍCIAS DIVERSAS

Imagem: Forbes | Reprodução
Veja outras curiosidades sobre ciência, esportes, arte e mais.
🏀 2 em 1 dos esportes:
Pela primeira vez, os Jogos Olímpicos permitirão naming rights nos locais de competição. Para 2028, em Los Angeles, empresas como Honda e Comcast já garantiram seus nomes em arenas oficiais. A medida busca ampliar as receitas comerciais e modernizar o modelo de negócios olímpico.
No basquete, a NBA aprovou a venda do Boston Celtics, franquia da liga, por quase R$ 33 bilhões — a maior já registrada nos esportes americanos.
🤖 Efeito reverso. Um estudo com médicos na Polônia indicou que a inteligência artificial pode ter deixado os profissionais mais dependentes do que eficientes. A pesquisa acompanhou gastroenterologistas antes, durante e depois do uso da IA na detecção de pólipos pré-cancerosos. Três meses antes da tecnologia, a taxa de detecção era de 28% — e caiu para 22% após a remoção da ajuda. Os cientistas compararam o cenário a “perder o Google Maps em uma viagem”.
👑 Rainha premiada. Após vencer o prêmio de Álbum do Ano no Grammy, Beyoncé conquistou seu primeiro Emmy — a maior premiação da TV americana. A vitória foi na categoria de Melhor Figurino para Programas de Variedades, com o especial “Beyoncé Bowl”, exibido pela Netflix, no Natal de 2024. Os vencedores das categorias principais serão anunciados em 15 de setembro, durante a cerimônia oficial.
TRAZENDO À CENA
Buscando novidades e inspirações?
🕵️♂️ Caçada em Philadelphia. A HBO Max divulgou o trailer de “Task”, minissérie do criador de “Mare of Easttown”, estrelada por Mark Ruffalo, com estreia no Brasil em 7 de setembro (Assistir).
🕷️ Aranha no set. A Sony mostrou cenas do primeiro dia de filmagem de “Spider-Man: Brand New Day”, que chega aos cinemas brasileiros em 30 de julho de 2026 (Assistir).
ETC.
Thread reúne castelos impressionantes no X

Imagem: X | Divulgação
🏰 Alguns lugares mais parecem obras de imaginação. A última thread do influenciador James Lucas no X reúne os castelos mais inacreditáveis do mundo. Veja aqui.
Daily Fin ☕
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