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Bom dia! Este é o Daily Fin Business – nossa edição especial aos domingos, com insights e notícias sobre o mundo dos negócios.

As principais notícias de hoje são:

Microsoft demite funcionários que protestaram contra Israel.

🍹 O US Open já tem um vencedor: o drink Honey Deuce.

🔄 O rebranding da Cracker Barrel que durou apenas uma semana.

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Tempo de leitura: 5,73 minutos.
Escrito por: André Hermeto, Gabriel Branco e Gabriel Fraga.

PARA AVALIAR O IMPACTO 💭

Microsoft demite funcionários que protestaram contra Israel

Imagem: The Guardian | Reprodução

Protesto nos bastidores. Na última semana, a Microsoft demitiu dois funcionários que, ao lado de outros ativistas, se trancaram no escritório do presidente da empresa em protesto contra contratos da big tech com o governo de Israel. Ao todo, 7 pessoas foram presas.

  • Quem está por trás? Os detidos fazem parte do grupo “No Azure for Apartheid”, formado por funcionários e ex-funcionários da Microsoft que exigem o fim do uso do Azure, serviço de nuvem da empresa, por instituições militares israelenses.

A “gota d’água” foi uma investigação do jornal The Guardian, publicada no início deste mês, que revelou que o Azure estaria sendo usado para armazenar ligações de palestinos — dados que poderiam ser usados para escolher alvos de bombardeios em Gaza.

Indo mais além… O episódio da última semana se soma a outros protestos internos:

  • Outubro de 2024: Dois funcionários foram demitidos após organizarem uma vigília em apoio a Gaza no campus da Microsoft.

  • Abril de 2025: Dois funcionários foram demitidos depois de interromperem um evento de 50 anos da empresa para protestar contra os contratos com o governo israelense.

  • Maio de 2025: Um funcionário foi demitido depois de interromper uma conferência durante o discurso do CEO Satya Nadella, em protesto contra o uso do Azure por Israel.

Enquanto isso… De acordo com a Bloomberg, em resposta aos protestos, a Microsoft abriu uma investigação interna sobre o uso do Azure em Gaza e pediu ao FBI para acompanhar a segurança das manifestações dentro da empresa.

Ampliando a visão: No ano passado, o Google também demitiu mais de 50 funcionários que protestaram contra um contrato de US$ 1,2 bilhão em serviços de nuvem com Israel. A Microsoft não está sozinha…

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Imagem: Axios | Divulgação

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  • No Brasil, além das grandes gestoras que já incorporaram a tecnologia ao dia a dia, a inteligência artificial também está cada vez mais acessível e eficiente para investidores individuais, assessores e consultores.

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CONSUMO E VAREJO

Imagem: Reason Magazine | Reprodução

🟤 Tiro no pé. A rede americana Cracker Barrel investiu US$ 700 milhões em um rebranding que durou menos de uma semana. A nova campanha “All the More” trouxe um logotipo minimalista, sem o icônico “tio do barril” e sem a tradicional frase “Old Country Store”. O resultado foi imediato, com críticas nas redes, clientes chamando o novo visual de “genérico”, “sem alma” e “sem graça” — e as ações caindo mais de 10%.

  • O burburinho foi tanto que até Donald Trump fez uma publicação pedindo para “Make Cracker Barrel a WINNER again”. Sete dias depois, a empresa cedeu à pressão e anunciou o retorno do logo antigo — recebendo, com isso, elogios do presidente. O co-fundador da Cracker Barrel, de 93 anos, também criticou a decisão: “Cracker Barrel não tem concorrência. Gastar US$ 700 milhões com isso é jogar dinheiro fora”.

  • No fim… O episódio se transformou em uma narrativa de resistência contra o “culturalismo progressista” e “inflou” a direita política. As ações da empresa já voltaram ao patamar anterior, recuperando o valor de mercado perdido — mas o dinheiro gasto não volta mais. Mexer com a nostalgia dos consumidores pode sair caro...

🎄 Panetone em risco. Pode parecer cedo, mas o Natal já virou motivo de preocupação para os fabricantes brasileiros. Segundo a Abimapi — associação que representa o setor —, 75% dos panetones exportados para os EUA estão sob risco após a imposição da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Atualmente, mais da metade dos panetones brasileiros é enviada para os Estados Unidos.

  • Mas não para por aí. O Brasil é o 4º maior fornecedor de biscoitos tipo wafer para os Estados Unidos, com 7% de participação nas importações. Além disso, é o 6º maior fornecedor em volume de torradas e o 3º maior em tapiocas. Com o novo tarifaço, o setor teme perder espaço — e receitas — justamente na época mais importante do ano.

  • Aproveitando o embalo natalino… A Nestlé anunciou um lançamento curioso: um panetone sabor bombom Caribe. Sim, aquele com banana. A novidade chega às prateleiras em setembro, com 450 g, pedaços de banana passa e preço sugerido de R$ 31,99. Pode dividir opiniões, mas tem tudo para agradar os fãs do bombom “diferentão”. 🍌

SERVIÇOS E FINANÇAS

Imagem: ABC | Reprodução

🍸 Um brinde de US$ 12,8 milhões. O famoso coquetel Honey Deuce, marca registrada do torneio de tênis US Open, está de volta em 2025 — e com força total. Vendido por US$ 23, o drink é um verdadeiro sucesso de bilheteria: no ano passado, foram vendidas mais de 556 mil unidades, gerando US$ 12,8 milhões em receita. Para este ano, a expectativa é ainda maior, com um drink sendo vendido a cada 1,5 segundo.

  • Mas por trás de tanto glamour… Há muito trabalho manual. A receita do Honey Deuce leva “esferas” de melão que imitam bolinhas de tênis — e, em 2025, serão produzidas nada menos que 2,3 milhões dessas bolinhas, a partir de 7.700 caixas de melões. As bolinhas são moldadas uma a uma por uma equipe especializada — sim, não existe máquina para isso.

  • Curiosidade: Em 2024, foram “apenas” 1,9 milhão de bolinhas. O Honey Deuce virou mais do que uma bebida, sendo parte da experiência do torneio — e também um grande negócio.

🎰 Apostas presidenciais. Donald Trump Jr., filho do presidente dos EUA, acaba de se tornar conselheiro da Polymarket — uma plataforma de previsões baseada em criptomoedas. O site permite que usuários apostem em desfechos de eventos políticos, econômicos, esportivos e até de cultura pop. Entre as apostas em alta, estão: “O Fed vai cortar juros em setembro?”, “Trump vai tentar demitir Jerome Powell em 2025?”, “Taylor Swift ficará grávida em 2025?” e “O iPhone 17 custará mais que o iPhone 16?”.

  • A escolha de Trump Jr. não foi por acaso. Após a eleição de 2024, ele se associou a uma série de empresas — de peças para drones a criptoativos — que fortalecem o círculo político de seu pai. A Polymarket, em especial, virou peça central de um debate nos EUA sobre a legalidade dos chamados “mercados de previsões”.

  • Plataformas como a Polymarket estão atraindo investidores e “traders” em busca de uma nova forma de medir o sentimento popular. E, claro, também despertaram a atenção de reguladores e autoridades, preocupados com o avanço das “apostas do futuro”.

TECNOLOGIA

Imagem: CNBC | Reprodução

🌮 “18 mil copos de água, por favor”. Este pedido não veio de um cliente comum, mas de alguém tentando testar os limites da inteligência artificial no drive-thru do Taco Bell. Desde o ano passado, a rede implementou um sistema de voz com IA em mais de 500 unidades nos EUA. A ideia era agilizar pedidos. O problema, porém, é que nem todos gostaram da novidade. Até o próprio diretor de tecnologia da empresa admite que, às vezes, o sistema falha: “Tem horas que me decepciona, mas em outras me surpreende”, disse ele.

  • O caso escancara um dilema interessante. Mesmo após três anos de “boom” da IA generativa, empresas ainda estão ajustando suas estratégias. Algumas descobrem, na prática, onde a tecnologia funciona — e onde não funciona. Drive-thrus, por exemplo, têm sido um dos maiores desafios.

  • Na concorrência… O McDonald’s abandonou seus testes de drive-thrus com IA após episódios “bizarros” — incluindo um pedido de um sorvete com bacon. Por outro lado, a Wendy’s está expandindo o uso da FreshAi, baseada em tecnologia do Google, após robôs reduzirem em 22 segundos o tempo médio de pedidos. E você, está de qual lado?

🧠 Microsoft quer voar solo. A gigante da tecnologia lançou seus primeiros modelos próprios de inteligência artificial: o MAI-Voice-1 e o MAI-1-preview. Após anos de parceria (nem sempre tranquila) com a OpenAI, dona do ChatGPT, a Microsoft agora mostrou que quer trilhar seu próprio caminho no mundo da IA.

  • O que há de novo? O MAI-Voice-1 é um modelo de geração de voz desenvolvido para criar áudios com naturalidade e nuances emocionais. Ele consegue produzir um minuto de som em menos de um segundo, sendo um dos sistemas mais rápidos e eficientes do mercado. Já o MAI-1-preview é um modelo de texto, treinado com menos recursos que seus concorrentes, mas com foco em comandos simples e perguntas do dia a dia.

  • Por que isso importa? A mudança de estratégia da Microsoft sinaliza uma tentativa clara de reduzir sua dependência da OpenAI e assumir mais controle sobre seu futuro tecnológico. Ao investir em modelos próprios, a empresa ganha autonomia, flexibilidade — e, claro, protagonismo.

NÚMEROS QUE BALANÇAM 🔎

Confira outras notícias cujos números surpreenderam nossa equipe e que podem mudar sua percepção.

  • 🔓 Perigo cibernético. Google alerta 2,5 bilhões de usuários do Gmail para redefinir senhas após vazamento de dados.

  • 📈 Gigante tech. Impacto econômico do Google no Brasil sobe 15% e soma R$ 215,4 bilhões.

  • 💰 IA mais cara. Meta eleva custo de novo data center em 400%, para US$ 50 bilhões, em apenas oito meses.

  • 👨‍💻 Por falar no assunto… Empresas vão investir US$ 375 bilhões em infraestrutura de IA em 2025, diz UBS.

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Imagem: RadarFin | Divulgação

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