
— edição Business —
Bom dia! Este é o Daily Fin Business – nossa edição especial aos domingos, com insights e notícias sobre o mundo dos negócios.
As principais notícias de hoje são:
🍌 A edição de imagens está prestes a sofrer uma revolução.
🛒 Americanas e Magalu passam a vender produtos uma da outra no e-commerce.
🏠 Home office recua e atinge menos de 8% dos trabalhadores em 2024.
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Tempo de leitura: 5,34 minutos.
Escrito por: André Hermeto, Clara Vasconcelos, Gabriel Branco e Gabriel Fraga.
PARA AVALIAR O IMPACTO 💭
A edição de imagens está prestes a sofrer uma revolução

Imagem: The Reelstars | Reprodução
Imagens turbinadas. Na última semana, o Google apresentou o Nano Banana Pro, a nova versão do seu gerador de imagens – com resultados mais nítidos e textos legíveis.
Detalhando... A principal mudança é a capacidade de exibir textos corretamente dentro das imagens, algo que antes costumava sair distorcido. Infográficos, rótulos, interfaces e mapas agora aparecem sem deformações e com texto claro.
O modelo usa a pesquisa do Google como referência, acessando dados em tempo real para gerar imagens mais fiéis ao que o usuário imagina.
Mais do que isso, o Nano Banana Pro trabalha com até 14 imagens ao mesmo tempo, permitindo composições mais complexas. O modelo ganhou ainda novos controles criativos, como foco e iluminação, mantendo resolução 2K e 4K.
Indo além… Paralelamente, o Google apresentou uma funcionalidade que identifica se uma imagem foi criada ou editada por IA. Para isso, as imagens geradas pelo Nano Banana Pro receberão a SynthID – uma marca d’água digital invisível, mas detectável.
Ficou curioso? No app Gemini, o Nano Banana Pro aparece na área “Criar imagens”, onde usuários do plano gratuito têm cotas limitadas e assinantes do Google AI Plus, Pro e Ultra recebem acesso mais amplo.
💬 Agora, conte para a gente: Como você tem usado IA no seu dia a dia? Pode ser um jeito curioso, engraçado ou simplesmente útil. Clique aqui para responder.
A resposta mais legal aparecerá na edição do próximo domingo (30). Bora fazer disso um papo de verdade? Afinal, já somos mais de 40 mil leitores por aqui.
CONSUMO E VAREJO

Imagem: Diário do Comércio | Reprodução
🛒 Movimento estratégico. Americanas e Magazine Luiza anunciaram uma parceria que promete “sacudir” o e-commerce brasileiro. A partir das próximas semanas, a Americanas venderá seus produtos dentro da plataforma da Magalu, enquanto a Magalu oferecerá itens de estoque próprio no e-commerce e nas lojas físicas da Americanas. Ao todo, produtos de 50 lojas físicas da Americanas estarão disponíveis no app da Magalu em 15 capitais do país.
Por trás do business: Enquanto a Americanas, em processo de recuperação judicial, passou a se concentrar em categorias como bomboniere, alimentos, higiene e utilidades, a Magalu é forte em eletrodomésticos, eletrônicos e móveis. Juntas, as duas – oitavo e quinto maiores marketplaces do Brasil, respectivamente – reforçam a disputa contra players internacionais.
E não é um movimento isolado: Em 2024, a Magalu firmou uma parceria similar com o AliExpress. Neste ano, a Casas Bahia levou parte de seu catálogo para o Mercado Livre.
Quadro geral: A Americanas está em processo de recuperação judicial desde 2023, quando revelou inconsistências contábeis de cerca de R$ 25 bilhões. A empresa teve, no 2º trimestre deste ano, seu primeiro Ebitda (métrica de geração de caixa operacional) positivo desde o início da crise, de R$ 94 milhões.
💊 O remédio que movimenta um país. A economia da Dinamarca registrou sua expansão trimestral mais forte em quase quatro anos – e o grande protagonista é a Novo Nordisk, dona de medicamentos como Ozempic e Wegovy. No terceiro trimestre, o PIB do país avançou 2,3% em relação ao período anterior, um salto não visto desde 2021, quando o país se recuperava dos efeitos da pandemia.
O impacto é grande. Sem o setor farmacêutico, a expansão teria sido de apenas 0,7%. A Novo, sozinha, domina o segmento, com vendas trimestrais acima de 70 bilhões de coroas (US$ 10 bilhões) e um valor de mercado de US$ 211 bilhões. É um nível de influência comparável ao que Lego e Maersk já tiveram na história econômica do país.
Mas há desafios. A concorrência crescente, especialmente da Eli Lilly, e a proliferação de versões “copiadas” de seus medicamentos para perda de peso frearam o desempenho da Novo, contribuindo para a estagnação do PIB dinamarquês no início do ano.
Além disso, a Novo vive um momento delicado no mercado financeiro: suas ações (NOVO) acumulam queda de -52% no ano. 📉
TRABALHO E SERVIÇOS

Imagem: Axios | Reprodução
🏠 O home office está perdendo espaço. Depois de virar símbolo da pandemia, trabalhar de casa já não é mais a regra para tantos brasileiros. Segundo o IBGE, 7,9% da população ocupada trabalhava de home office em 2024 – um recuo em relação aos 8,2% de 2023, mas ainda acima dos níveis pré-pandemia.
No detalhe… Em 2019, antes da crise sanitária, 5,8% trabalhavam de casa. No início da série histórica, em 2012, o percentual era de apenas 3,6%. Agora, no último ano, o número absoluto de trabalhadores em home office caiu de 6,61 milhões para 6,58 milhões – uma queda de 28 mil pessoas. A pesquisa considera o principal local de trabalho: quem passa mais dias da semana em casa, mesmo em modelo híbrido, entra nas estatísticas.
Mas não é só por aqui… A tendência é global. Neste mês, o Nubank anunciou que acabará com o home office a partir de 2026, exigindo presença mínima de dois dias por semana. Além disso, pela 1ª vez desde 2020, mais da metade das empresas da Fortune 100 passaram a exigir retorno ao escritório, incluindo Amazon, Apple e JPMorgan.
💭 No fim das contas, o trabalho mudou, mas o escritório, ao que tudo indica, continua bem vivo. E você, de que lado está?
🤖 Trabalhar vai virar hobby? Para Elon Musk, esse futuro está mais perto do que parece. Em uma conversa com Jensen Huang, CEO da Nvidia, o bilionário afirmou que, nas próximas décadas, a inteligência artificial e a robótica devem tornar o trabalho opcional. Segundo ele, sistemas autônomos vão assumir a maior parte das atividades produtivas – deixando para os humanos apenas aquilo que quiserem fazer “por gosto”, como praticar esportes ou jogar videogame.
Para ilustrar, Musk comparou o futuro do trabalho a cultivar vegetais no quintal: dá mais trabalho do que comprar no mercado, mas algumas pessoas fazem porque gostam.
E como as pessoas pagarão suas contas? Na visão de Musk, quando máquinas realizarem praticamente toda a produção, o próprio conceito de dinheiro perderá força. Ele fala em algo próximo de uma “renda alta universal”, em que as pessoas não recebem só o básico, mas têm acesso a tudo o que quiserem. Nesse cenário, escassez deixa de ser o centro da economia e a única limitação passa a ser energia.
Mas nem todos concordam... No mesmo palco, Jensen Huang adotou um tom mais “pé no chão”: sim, a IA vai transformar tudo, mas não eliminar o trabalho. Para ele, continuaremos trabalhando, só que em outro nível de produtividade.
E não para por aí. Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, prevê que a profissão de motorista de app deve durar, no máximo, mais uma década – com veículos autônomos assumindo o volante. Pesquisadores brasileiros, usando modelos de Oxford, também projetam que mais da metade das ocupações atuais no país podem desaparecer em até 20 anos. A ver…
TECNOLOGIA

Imagem: OpenAI | Reprodução
💬 Chat em grupo com IA? Agora é oficial. A OpenAI liberou globalmente – incluindo o Brasil – os novos “group chats” do ChatGPT. O recurso, até então restrito a países como Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia, permite que até 20 pessoas conversem em tempo real com a inteligência artificial dentro de um mesmo “espaço”.
A proposta é simples, mas poderosa: transformar o ChatGPT em um “assistente compartilhado”, capaz de atuar como facilitador em grupos de amigos, famílias e equipes de trabalho. Todos os participantes podem enviar comandos, pedir análises, fazer buscas, gerar imagens, anexar arquivos ou solicitar ações da IA – que entende quando deve interagir e quando deve ficar silenciosa.
Na prática, a novidade abre espaço para usos mais colaborativos. Planejar uma viagem, por exemplo, ficou mais fácil: basta criar um grupo, convidar os amigos e deixar o ChatGPT sugerir roteiros, comparar destinos, montar listas de itens, organizar gastos e até pesquisar passagens. A ferramenta também reage com emojis e reconhece fotos de perfil, deixando a dinâmica mais natural.
💭 Aos poucos, a IA deixa de ser apenas sua “assistente” e passa a ser a assistente do grupo inteiro...
🤖 Corrida bilionária. A xAI, empresa de inteligência artificial de Elon Musk, está perto de levantar US$ 15 bilhões em uma nova rodada de investimentos. Se confirmada, a startup poderá chegar a uma avaliação de até US$ 230 bilhões – mais que o dobro do valuation divulgado em março, quando foi incorporada ao X. Com isso, a xAI entrará, oficialmente, no grupo das startups mais valiosas do planeta.
O que está por trás? Assim como outras empresas de IA, a xAI está focada em construir infraestrutura e treinar modelos cada vez mais sofisticados. Em junho, a companhia levantou outros US$ 10 bilhões para financiar um data center nos EUA, projeto que ainda recebeu US$ 2 bilhões da SpaceX. A xAI foi fundada em 2023 para competir diretamente com OpenAI e Anthropic.
NÚMEROS QUE BALANÇAM 🔎
Confira outras notícias cujos números surpreenderam nossa equipe e que podem mudar sua percepção.
💸 Capítulo delicado. WePink, empresa de Virginia, pagará R$ 5 milhões em indenização por danos morais coletivos.
⚖️ Ação decidida. Justiça da Espanha condena Meta a pagar US$ 550 milhões por concorrência desleal.
🚗 Alerta no sistema. Ataque cibernético à Jaguar Land Rover gerou prejuízo de £200 milhões.
👨💻 Gigantes em ação. SoftBank investirá US$ 3 bilhões em infraestrutura de data centers da OpenAI.
PROGRAMA DE INDICAÇÃO
Quantas pessoas você conhece? Isso pode te render brindes…

RadarFin | Divulgação
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