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As principais notícias de hoje são:
🔌 Shell promete recarregar carros elétricos em menos de 10 minutos.
💵 Por que o dólar está caindo?
🕶️ Falhas roubam a cena em lançamento de óculos da Meta.
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Tempo de leitura: 6,23 minutos.
Escrito por: André Hermeto, Gabriel Branco e Gabriel Fraga.
PARA AVALIAR O IMPACTO 💭
Shell promete recarregar carros elétricos em menos de 10 minutos

Imagem: LeftLaneNews | Reprodução
Recarga relâmpago. No início deste mês, a Shell apresentou um fluido térmico capaz de reduzir drasticamente o tempo de recarga de veículos elétricos — e sem comprometer a vida útil da bateria.
Nos testes, uma bateria equivalente à de modelos compactos foi carregada de 10% a 80% em menos de 10 minutos. Hoje, esse mesmo carregamento pode levar mais de uma hora.
Como funciona? O fluido Shell EV-Plus preenche todos os espaços da bateria e entra em contato direto com as células, dissipando o calor com mais eficiência do que os sistemas atuais. Isso permite correntes mais altas, evita picos de temperatura e ajuda a manter a saúde da bateria por mais tempo.
Na prática, a tecnologia pode permitir que um carro leve e aerodinâmico alcance até 24 km de autonomia por minuto carregado — quase cinco vezes mais que os padrões atuais.
Por que é relevante? O tempo de espera ainda é um dos maiores obstáculos para a adoção em massa dos elétricos. Nos EUA, de acordo com a JD Power, os principais entraves são: falta de estações (51%), demora para carregar (49%) e baixa autonomia (47%). No Brasil, por exemplo, são apenas 16 mil pontos públicos de recarga.
Porém… Levar essa tecnologia para as ruas pode ser mais demorado do que parece. Para virar padrão, seria preciso, por exemplo, que as montadoras redesenhassem suas baterias para se adequarem ao novo sistema.
A Shell apresentará oficialmente a novidade no Battery Show, em Detroit, entre os dias 6 e 9 de outubro. O futuro pode ser promissor…
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IA responde: por que o dólar está caindo?
EM PARCERIA COM INVESTINGPRO

Imagem: InvestingPro | Reprodução
💸 Por décadas, o dólar reinou absoluto como moeda de referência global. Nos últimos anos, porém, seu papel na economia mundial vem sendo colocado à prova.
Até junho de 2025, o U.S. Dollar Index (DXY) — que mede o dólar frente a uma cesta de moedas — acumulava queda de -11%, a maior em mais de 50 anos.
Para entender esse movimento, consultamos o Warren AI — a inteligência artificial da InvestingPro —, que destacou dois fatores centrais:
Cortes de juros pelo Fed: rendimentos menores tornam os títulos americanos menos atrativos;
Dívida pública recorde: com US$ 35,5 trilhões, cresce o risco sobre a capacidade dos EUA de honrar suas dívidas.
Então, a hegemonia do dólar está em risco? 📉
Para responder, é preciso voltar um pouco no tempo. O dólar se firmou no pós-Segunda Guerra, quando o Acordo de Bretton Woods (1944) o vinculou ao ouro e levou outras moedas a se apoiarem nele.
Anos depois, o Plano Marshall (1948) destinou bilhões à reconstrução da Europa, financiados pela dívida americana. O mundo precisava de capital para se recuperar — e os EUA eram a fonte.

Imagem: American Foreign Service Association | Reprodução
Desde então, o dólar virou a principal moeda de reserva global e o centro do sistema Swift, que conecta mais de 11 mil instituições em mais de 200 países. No início dos anos 2000, chegou a representar mais de 70% das reservas mundiais.
Hoje, porém, essa fatia gira em torno de 58% — uma queda lenta, mas contínua. Para explicar isso, recorremos mais uma vez ao Warren AI: 👇
Geopolítica: os BRICS e outros blocos têm acelerado a “desdolarização”, usando moedas locais em transações bilaterais;
Sanções e tarifas: o uso do dólar como arma geopolítica traz receios de manter reservas sujeitas a bloqueios;
Preocupação fiscal: há o temor de que os EUA acabem aceitando um dólar mais fraco — e até tolerando medidas que levem à desvalorização da moeda — como forma de aliviar déficits e tornar suas exportações mais competitivas.
E o que esperar daqui em diante? Falar em “fim do dólar” pode ser prematuro. A moeda segue sem uma alternativa à altura, mas os sinais de diversificação são claros — com, por exemplo, ouro e até criptomoedas.
E você também pode usar o Warren AI!
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Ele é apenas uma das ferramentas da plataforma InvestingPro, que também reúne carteiras inteligentes, acesso às posições de grandes bilionários e métricas fundamentais para apoiar cada decisão.
CONSUMO, VAREJO E TECNOLOGIA

Imagem: Poder360 | Reprodução
🕶️ Deu ruim. Na semana passada, Mark Zuckerberg apresentou os novos óculos inteligentes da Meta, equipados com inteligência artificial e um display dentro da lente. Mas o que era pra ser uma vitrine tecnológica virou meme: as demonstrações falharam ao vivo e deixaram o CEO em situações “constrangedoras”.
Na primeira tentativa, um chef foi convidado a testar a IA dos óculos para preparar um molho. A ideia era simples: pensar em uma receita e deixar a IA orientar o preparo. Só que não rolou. O chef perguntou “O que faço primeiro?”, mas a IA ficou muda.
Em seguida, Zuckerberg tentou atender uma videochamada no WhatsApp usando os óculos. O toque seguia, a assistente falava por cima e ele não conseguia responder. “Isso é tão ruim. Eu não sei o que aconteceu”, disse, arrancando gargalhadas do público.
Ainda assim, o Ray-Ban com IA faz parte de uma nova aposta da Meta: criar um dispositivo que vá além do smartphone e reduza a dependência dos ecossistemas da Apple e do Google. Até fevereiro, a primeira geração dos óculos já havia vendido 2 milhões de unidades.
🛒 Remédio na prateleira? Quase isso… Na semana passada, uma comissão do Senado aprovou um projeto que permite a venda de medicamentos dentro de supermercados brasileiros. A farmácia deve ser montada no local, com espaço exclusivo, farmacêutico em tempo integral e todas as normas da vigilância sanitária em dia. Ou seja, os medicamentos não poderão ser vendidos nas gôndolas comuns nem misturados a outros produtos. As farmácias poderão ser operadas pelo próprio supermercado ou por drogarias licenciadas.
A proposta ainda precisa passar pela Câmara dos Deputados e, depois, pela sanção do presidente Lula para virar lei. Se isso acontecer, o Brasil pode seguir o modelo já comum nos EUA, onde redes como CVS e Walgreens vendem de tudo — de aspirina a biscoitos.
👍👎 Quais as opiniões? A medida busca ampliar o acesso da população a remédios e, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pode até reduzir preços. O setor farmacêutico, por outro lado, critica a medida e alerta para riscos como o uso indiscriminado de remédios e possíveis perdas financeiras para farmácias tradicionais.
SERVIÇOS

Imagem: Poder360 | Reprodução
🚁 Sua próxima refeição pode vir do céu. A Uber anunciou que começará a testar entregas com drones nos Estados Unidos ainda neste ano, em parceria com a startup israelense Flytrex. A novidade coloca o Uber Eats na corrida aérea do delivery — um mercado que já atrai nomes como Amazon, Google e Walmart.
A Flytrex, aliás, não é novata: Ela já realizou mais de 200 mil entregas com drones e também presta serviços para o DoorDash, rival direto da Uber. A Flytrex é uma das quatro autorizadas pela agência de aviação dos EUA (FAA) a operar drones fora do campo de visão dos controladores — algo essencial para ampliar o alcance das entregas.
A Uber não está sozinha nessa disputa. A Wing, subsidiária da Alphabet (Google), já trabalha com o DoorDash e o Walmart. A Zipline faz entregas para hospitais e também tem parceria com o Walmart. Já a Amazon está avançando com seu próprio serviço, o Prime Air.
👍👎 Por trás do movimento: Empresas como a Flytrex defendem que os drones são o futuro das entregas — mais rápidos, mais baratos e sem precisar de mãos humanas. Os críticos, no entanto, apontam riscos de segurança.
🚘 Robôs na direção. A Waymo, divisão de carros autônomos da Alphabet, vai lançar um novo serviço de transporte público sem motorista no Arizona. A ideia é simples: durante horários de pico, alguns usuários poderão chamar um carro 100% autônomo diretamente pelo app da Waymo. A empresa já opera em cinco regiões dos EUA e realiza centenas de milhares de corridas pagas por semana, tanto pelo próprio app quanto por meio de parcerias, como com a Uber.
Há poucos dias, a empresa também divulgou seus dados de segurança. Nos primeiros 150 milhões de quilômetros rodados por seus veículos autônomos, a Waymo reduziu em 91% os acidentes graves, 79% dos acidentes que exigem acionamento de airbag e 80% dos acidentes com ferimentos.
Também foram registrados 92% menos acidentes com pedestres, 78% com ciclistas e 89% com motociclistas. Enquanto a discussão sobre o futuro dos carros autônomos segue, a Waymo já acumula dados reais mostrando que, quando a IA assume o volante, o trânsito pode ficar bem mais seguro…
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Imagem: Futurism | Reprodução
🔥 Queimar caixa está de volta à moda. Impulsionada pela corrida da inteligência artificial, a OpenAI elevou sua projeção de gastos para impressionantes US$ 115 bilhões até 2029 — um salto de US$ 80 bilhões em relação ao previsto anteriormente. O motivo? Os custos “astronômicos” para treinar modelos como o ChatGPT e manter a infraestrutura em nuvem que sustenta o negócio.
Hoje, a OpenAI é uma das maiores locatárias de servidores em nuvem do mundo. Para frear a dependência e reduzir gastos, a empresa quer produzir seus próprios chips de IA em parceria com a Broadcom e ampliar sua capacidade de data centers com a Oracle, por meio da iniciativa Stargate.
Mas essa estratégia não é nova. Antes de virarem gigantes lucrativas, diversas empresas conhecidas queimaram caixa: a Uber gastou mais de US$ 30 bilhões em 7 anos, enquanto a Netflix precisou de US$ 10,4 bilhões em 5 anos.
Em meio a tudo isso, a OpenAI precisa encontrar formas de bancar esse custo “quase inimaginável” — e continuar atraindo talentos em meio à disputa acirrada por profissionais de IA. O relógio está correndo…
🧠 Mente brilhante (e barata). Quando a DeepSeek lançou seu modelo de IA R1, em janeiro, causou um verdadeiro “alvoroço” e fez as bolsas dos EUA caírem após o anúncio. Mas, ao contrário do que se especulava, o sucesso do R1 não dependeu de copiar saídas de modelos rivais, como o ChatGPT — foi o que afirmou a própria DeepSeek em um artigo publicado na revista Nature.
O mais impressionante é que o custo para treinar o modelo foi de apenas US$ 294 mil. Considerando também o modelo-base, a conta total ficou perto de US$ 6,3 milhões — algo entre 20 a 50 vezes menos do que a OpenAI desembolsou para treinar seus sistemas.
Enquanto a OpenAI tem cerca de 4.500 funcionários e mais de 10 anos de estrada, a DeepSeek tinha apenas 200 pessoas e menos de 2 anos de vida quando lançou o R1. O modelo é especializado em tarefas complexas de raciocínio, como matemática e programação. Qualquer um pode baixar e usar — e, aliás, ele já foi baixado mais de 10,9 milhões de vezes.
NÚMEROS QUE BALANÇAM 🔎
Confira outras notícias cujos números surpreenderam nossa equipe e que podem mudar sua percepção.
📱 A todo vapor. TikTok Shop vende mais de US$ 1 milhão por dia no Brasil e vira nova “dor cabeça” do Mercado Livre.
⏰ Sem pausa. B3 diz que títulos públicos poderão ser negociados 24 h por dia a partir de 2026.
💄 Império cor-de-rosa. Faturamento da WePink, de Virginia Fonseca, deve ultrapassar R$ 1 bilhão em 2025.
🤖 Inteligência imbatível. Gemini 2.5, do Google, resolve problema que 139 times de humanos não conseguiram em competição.
PROGRAMA DE INDICAÇÃO
Quantas pessoas você conhece? Isso pode te render brindes…

Imagem: RadarFin | Divulgação
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