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Bom dia! Este é o Daily Fin Business – nossa edição especial aos domingos, com insights e notícias sobre o mundo dos negócios.

As principais notícias de hoje são:

🔄 A pressão pelo uso de IA nas empresas está gerando… mais retrabalho.

🤖 China chega a 2 milhões de robôs operando em fábricas.

⚖️ xAI, de Elon Musk, processa a OpenAI por roubo de código-fonte.

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Tempo de leitura: 5,92 minutos.
Escrito por: André Hermeto, Gabriel Branco e Gabriel Fraga.

PARA AVALIAR O IMPACTO 💭

A pressão pelo uso de IA nas empresas está gerando… mais retrabalho

Imagem: Axios | Reprodução

Efeito reverso. Empresas vêm incentivando — e até exigindo — que funcionários usem inteligência artificial para aumentar a produtividade. Essa pressa, porém, vem gerando o chamado “workslop”: trabalhos que parecem bem-feitos, mas são vazios e acabam transferindo o retrabalho para quem os recebe.

  • O termo foi publicado na Harvard Business Review. Como exemplos, estão relatórios longos, slides “bonitos” ou trechos de código feitos por IA — mas sem contexto ou precisão suficientes.

O tamanho do problema: No estudo, 40% dos funcionários relataram ter recebido “workslop” no último mês. Em média, 15,4% do material compartilhado nas empresas se enquadra nessa categoria. O fluxo é majoritariamente entre colegas (40%), seguido de subordinados para chefes (18%).

Cada ocorrência demanda, em média, 1h56 para ser interpretada, corrigida ou refeita — um “imposto invisível” estimado em US$ 186 por mês por funcionário. Em empresas com 10 mil colaboradores, essas perdas podem ultrapassar US$ 9 milhões por ano em produtividade. 💸

Além do impacto financeiro, há também frustração. Abrir um slide “bonito”, mas inútil, causa irritação (53%), confusão (38%) e até ofensa (22%). Além disso, 42% consideram o autor menos confiável e 37% o veem como menos competente — por parecer ter delegado o trabalho à IA.

Ampliando a visão: Segundo os pesquisadores, o problema não é a IA, mas o uso indiscriminado. A recomendação é que líderes definam normas claras, mantenham padrões de qualidade e usem a IA como ferramenta colaborativa, não como atalho para evitar esforço.

  • 🎓 Enquanto isso... Universidades como Oxford estão treinando alunos e professores para usar IA de forma responsável e produtiva. Enquanto muitas empresas ainda lidam com o “workslop”, essas instituições buscam extrair os ganhos reais da tecnologia — sem cair na armadilha da baixa qualidade.

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De ‘workslop’ a Wall Street: o lado lucrativo da IA

EM PARCERIA COM INVESTINGPRO

Imagem: Axios | Reprodução

💸 Quem acompanhou o Daily Fin ao longo de setembro, percebeu que o mês foi marcado por um novo impulso na corrida global pela IA:

  • A Nvidia anunciou investimentos bilionários na Intel e na OpenAI;

  • EUA e Reino Unido assinaram um acordo trilionário de cooperação em IA e energia nuclear;

  • A Oracle renovou suas projeções de receita em nuvem — com expectativa de atingir US$ 144 bilhões até o fim da década.

E, diante de tudo isso, quem saiu na frente foram as estratégias ProPicks IA da InvestingPro. Veja o desempenho das ações que entraram na carteira “Titãs da Tecnologia” no último mês:

• Marvell: +32%;
• Oracle: +26%;
• Axcelis: +22%;
• Teradyne: +14,3%;
• Astera Labs: +7,3%;
• Zscaler: +5,6%;
• Zoom: +3,83%;
• ServiceNow: +1,7%;
• Cadence Design: −1%;
• Synopsys: −17%.

A ProPicks IA reavalia, mensalmente, um amplo universo de ações, usando 25 anos de dados históricos e aprendizado de máquina para conectar métricas financeiras ao desempenho dos papéis.

Vai além de insights: traduz milhões de dados em recomendações práticas para orientar suas decisões com mais segurança.

📅 Marque na agenda: Na próxima quarta-feira (01/10), as listas de outubro serão atualizadas — com novas oportunidades e justificativas completas.

IA E CONTEÚDO VISUAL

Imagem: TechCrunch | Reprodução

🟢 Pulse matinal. A OpenAI anunciou o ChatGPT Pulse, um novo recurso para assinantes do plano Pro (US$ 200/mês) que promete transformar o jeito de começar o dia. Durante a madrugada, o sistema gera automaticamente entre cinco e dez resumos personalizados, que aparecem logo cedo no app do ChatGPT em formato de “cards” visuais — com atualizações do seu time do coração, ideias de cardápio, roteiros de viagem ou lembretes da agenda.

  • Por trás do business: A proposta da OpenAI é simples — substituir o hábito de abrir redes sociais ao acordar por um “bom dia” do ChatGPT. Em uma das demonstrações, o Pulse recomendava pratos sem laticínios para seguir a dieta do usuário, sugeria horários de corrida integrados à agenda e ainda indicava dicas para uma viagem.

  • E tem mais… O Pulse se conecta com Gmail, Google Calendar e Contatos, permitindo que o sistema monte agendas, separe os e-mails mais importantes e até faça reservas ou compras. O lançamento do Pulse faz parte da corrida entre as big techs para criar assistentes de IA realmente úteis no dia a dia. Google, Microsoft, Amazon, Meta e Anthropic também estão na disputa para desenvolver agentes que ajam de forma proativa — e cada vez mais autônoma.

🎥 Vibes (nem tão) boas. A Meta lançou um novo feed de vídeos curtos gerados por inteligência artificial: o Vibes. A ideia é permitir que qualquer pessoa crie vídeos do zero, use conteúdos existentes ou remixe publicações de outros usuários — tudo com IA generativa. O visual lembra os já familiares Reels e TikToks.

  • O Vibes marca uma diferença importante em relação às outras redes. Os vídeos criados ali podem ser compartilhados diretamente no feed ou nos Stories do Instagram e Facebook. Já o caminho inverso não é possível — o Vibes só aceita conteúdos criados com IA dentro da própria plataforma.

  • Por trás do business: O lançamento acontece num momento em que a Meta tenta se firmar como protagonista no mundo da inteligência artificial. Em junho, a empresa reorganizou suas equipes de IA em uma nova divisão chamada Superintelligence Labs. A expectativa é transformar seus US$ 165 bilhões de faturamento anual em novos produtos e receitas baseadas em IA.

  • Mas… a recepção foi morna. Na postagem de Zuckerberg sobre o lançamento, muitos comentários dizem “Nenhuma pessoa vai usar isso” ou “Ninguém quer isso”. Por enquanto, o Vibes gerou mais reações do que engajamento...

ROBÓTICA E COMPUTAÇÃO QUÂNTICA

Imagem: Folha | Reprodução

🤖 Exército de robôs. A China está acelerando na automação industrial — e deixando o resto do mundo comendo poeira. Segundo um novo relatório da Federação Internacional de Robótica, no ano passado, as fábricas chinesas instalaram cerca de 300 mil robôs industriais. Para comparação, nos Estados Unidos, foram “apenas” 34 mil. No total, a China responde por um terço do mercado global de robôs.

  • Atualmente, já são mais de 2 milhões de robôs operando em fábricas chinesas — cinco vezes mais do que nos EUA. O avanço vem de um plano estratégico do governo chinês, que há anos investe recursos públicos para fazer da robótica a “força motriz” da produção de veículos elétricos e outros bens de exportação.

  • Desde 2017, a China instala mais de 150 mil robôs por ano. Como consequência, no mesmo período, seu volume de produção disparou: fábricas chinesas já respondem por quase um terço de todos os produtos manufaturados do planeta. As máquinas vão de braços que soldam peças automotivas até garras que empilham caixas, trazendo mais eficiência e menos necessidade de mão de obra humana.

💻 Quantum no mercado. O HSBC deu um passo inédito no uso da computação quântica aplicada a finanças. Em parceria com a IBM, o banco britânico usou o processador quântico Heron para melhorar em 34% a precisão na estimativa do preço de títulos de dívida — um avanço que pode turbinar a eficiência dos mercados, especialmente em negociações de balcão, onde não há corretoras ou bolsas intermediando as transações.

  • Antes que você pergunte… Diferente dos computadores tradicionais, que funcionam com bits (0 ou 1), os quânticos usam qubits — que podem ser 0 e 1 ao mesmo tempo. Isso permite resolver problemas extremamente complexos com muito mais velocidade e potência.

  • Por que isso importa? Pela primeira vez, um banco aplicou essa tecnologia em negociações reais em larga escala, saindo do mundo teórico das pesquisas acadêmicas e de big techs como Alphabet, Microsoft e a própria IBM. Outros bancos, como JPMorgan, Goldman Sachs e Citigroup, também vêm investindo forte em quântica. Segundo McKinsey e KPMG, o potencial é enorme — prever preços, detectar fraudes, gerenciar riscos e otimizar carteiras com uma precisão inimaginável até pouco tempo atrás.

SERVIÇOS E REGULAÇÃO

Imagem: DCM | Reprodução

⚖️ Guerra de códigos. A xAI, startup de inteligência artificial de Elon Musk, abriu um novo processo contra a OpenAI, acusando a rival de roubo de código-fonte e segredos comerciais. Segundo a ação, ex-funcionários da xAI teriam levado consigo informações — incluindo planos de data centers e parte da base de código — após serem contratados pela OpenAI. Musk afirma que tudo faz parte de uma “campanha estratégica” para minar a xAI e manter a liderança da OpenAI no setor.

  • Por trás do conflito: A “treta” entre Musk e a OpenAI é antiga. Ele foi um dos cofundadores da empresa, ainda em 2015, mas saiu após discordar da mudança para um modelo comercial. Em 2024, Musk já havia processado a OpenAI por “trair seus princípios”, além de liderar uma proposta bilionária de US$ 97 bilhões para tentar assumir o controle da empresa.

  • Hoje, a OpenAI está avaliada em cerca de US$ 500 bilhões e continua recebendo grandes investimentos — incluindo o aporte de US$ 100 bilhões da Nvidia para ampliar sua infraestrutura.

🚫 Corte na nuvem. A Microsoft desativou serviços de computação em nuvem e inteligência artificial usados por uma unidade do Ministério da Defesa de Israel. A decisão veio após uma investigação do The Guardian revelar que o sistema Azure estava sendo utilizado para armazenar e analisar ligações telefônicas interceptadas de civis em Gaza — o que, segundo a Microsoft, violou os termos de uso da plataforma.

  • Como funcionava? Segundo as investigações, o projeto usava a infraestrutura da Azure para armazenar até 8 mil terabytes de chamadas — que eram processadas por IA para identificar possíveis alvos de bombardeio. A denúncia gerou forte reação interna e um grupo de funcionários da Microsoft, batizado de “No Azure for Apartheid”, organizou protestos para pedir o fim de contratos com o setor militar israelense.

  • Por que isso é relevante? É a primeira vez que uma big tech americana rompe formalmente uma parceria com o Exército de Israel desde o início da guerra, em 2023. Em nota, o presidente da Microsoft disse que “não é um governo. Somos uma empresa e decidimos quais produtos oferecer aos nossos clientes”.

NÚMEROS QUE BALANÇAM 🔎

Confira outras notícias cujos números surpreenderam nossa equipe e que podem mudar sua percepção.

  • 🪙 Revolução digital. Google compra participação de 5% em mineradora de Bitcoin em acordo de US$ 3 bilhões.

  • 📲 Incentivo extra. iFood lança chip com internet e apps ilimitados por R$ 25 para entregadores.

  • 🔋 Mudança no ranking. BYD triplica vendas e supera Tesla na Europa pelo segundo mês seguido.

  • 🛑 Freio nas fábricas. Jaguar Land Rover estende paralisação até 1º de outubro após ataque cibernético, totalizando 4 semanas.

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Quantas indicações você consegue no almoço de domingo?

Imagem: RadarFin | Divulgação

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