— edição Business —

Patrocinado por

Bom dia! Este é o Daily Fin Business – nossa edição especial aos domingos, com insights e notícias sobre o mundo dos negócios.

As principais notícias de hoje são:

💼 Facebook (re)lança ferramenta de empregos.

🚀 Para Jeff Bezos, seres humanos viverão no espaço em até 20 anos.

💎 Mercado de luxo brasileiro movimentou R$ 98 bilhões em 2024.

P.S.: Primeira vez lendo? Clique aqui para se inscrever no Daily Fin.


Tempo de leitura: 5,47 minutos.
Escrito por: André Hermeto, Gabriel Branco e Gabriel Fraga.

PARA AVALIAR O IMPACTO 💭

Facebook (re)lança ferramenta de empregos

Imagem: TechCrunch | Reprodução

O Facebook está nostálgico. A rede social, que soma mais de 3 bilhões de usuários mensais, quer voltar às origens e ajudar pessoas a encontrar emprego.

  • Três anos após desativar seu recurso de listas de vagas, o Facebook trouxe o serviço de volta aos Estados Unidos. Usuários poderão filtrar as vagas por categoria, distância e tipo.

A ferramenta também fornece recomendações personalizadas com base no histórico de buscas e, depois da candidatura, é possível conversar com as empresas pelo Messenger para marcar entrevistas.

🕰️ Contextualizando… Lançado em 2017 nos EUA e no Canadá, o recurso foi expandido para mais de 40 países. Em 2022, o Facebook restringiu o suporte apenas aos dois mercados e o encerrou no ano seguinte — possivelmente por causa do avanço do LinkedIn.

Por trás do business: A decisão indica uma tentativa de ampliar o propósito do Facebook, indo além das redes sociais. O movimento também busca atrair jovens em início de carreira e reforçar a presença da Geração Z na plataforma.

Nesse sentido, ao focar em cargos de nível básico e serviços, o Facebook adota uma estratégia diferente do LinkedIn, que ainda concentra vagas de média e alta qualificação e reúne mais de 1 bilhão de usuários.

  • Indo além… A corrida por plataformas de emprego não é exclusiva da Meta. Em setembro, a OpenAI, dona do ChatGPT, também anunciou a OpenAI Jobs Platform, que conectará empresas e profissionais por meio de inteligência artificial.

BRANDED CONTENT

As ‘7 Magníficas’ já deram o que tinham que dar?

EM PARCERIA COM INVESTINGPRO

Imagem: Investopedia | Reprodução

Em uma live recente da Investing.com, foi debatido o desempenho das maiores companhias do mercado. No último ciclo de alta das bolsas, poucas foram tão lucrativas quanto as chamadas “7 Magníficas” — Microsoft, Apple, Nvidia, Alphabet, Amazon, Meta e Tesla.

Em 2024, apenas quatro delas responderam por mais de 40% da valorização do S&P 500 — com a Nvidia, sozinha, contribuindo com 22% desse avanço:

Apesar das preocupações com uma possível bolha no setor de inteligência artificial, analistas concordam que essas empresas mantêm vantagem graças ao crescimento sólido, à forte geração de caixa e ao retorno real dos investimentos em IA. 📈

Como em outras revoluções tecnológicas, períodos de euforia atraem capital para gigantes consolidadas e novos projetos.

  • E a história se repete: empresas bem estruturadas aproveitam o fluxo de investimentos e resistem às correções, enquanto aquelas sustentadas apenas por expectativas tendem a desaparecer quando o ciclo muda.

Mas o cenário vai além das big techs. Também existem outras empresas menos conhecidas que exibem fundamentos sólidos, forte geração de caixa e modelos de negócio consistentes — combinando potencial de retorno com maior “segurança”.

Durante a live, especialistas apontaram setores que podem se destacar nessa nova fase. Um deles é o elétrico, impulsionado pela demanda crescente de data centers — previstos para representar até 50% do aumento no consumo de energia nos EUA até 2030, com contratos longos que trazem previsibilidade de receita. ⚡

💭 A dica do Daily Fin é: um portfólio equilibrado pode combinar gigantes consolidadas com empresas “fora do radar”, mas que já apresentam métricas positivas e uma tese de crescimento bem estruturada.

Para mapear todas essas oportunidades, a InvestingPro é a ferramenta ideal. Por menos de R$ 1 por dia, você acessa estratégias selecionadas por analistas e IA, carteiras de grandes investidores, dados macroeconômicos e um “ChatGPT” feito para quem investe.

TECNOLOGIA

Imagem: Mashable | Reprodução

🚀 Uma realidade não tão distante. Jeff Bezos acredita que, em até 20 anos, os humanos viverão e trabalharão fora da Terra por escolha, não por necessidade. Segundo o fundador da Amazon, até 2045, a IA e os robôs tornarão as tarefas cotidianas muito mais eficientes, permitindo que as pessoas optem por morar no espaço apenas por vontade própria — e não por obrigação, para realizar tarefas espaciais.

  • Na mesma linha… Sam Altman, CEO da OpenAI, acredita que, em dez anos, profissionais ocuparão empregos inéditos e bem remunerados no espaço. Elon Musk, da Tesla e da SpaceX, diz que os primeiros humanos devem chegar a Marte já em 2028.

  • Por outro lado, Bill Gates tem uma visão mais cautelosa. Para ele, os recursos da corrida espacial deveriam ser direcionados a problemas urgentes da Terra. Ainda assim, o cofundador da Microsoft vê na IA uma aliada para reduzir jornadas de trabalho e abrir espaço para atividades mais criativas. E você, qual sua opinião?

🚖 Robotáxis em Londres. A Waymo, subsidiária da Alphabet (dona do Google), lançará, em 2026, seu serviço de transporte autônomo em Londres. Será a estreia da empresa na Europa e uma nova concorrência aos tradicionais táxis pretos da capital britânica.

  • A iniciativa promete transformar Londres, ícone da mobilidade urbana, berço do primeiro metrô do mundo e do primeiro serviço de táxi regulamentado. As carruagens de Hackney, antecessoras dos atuais “black cabs”, foram licenciadas em 1662.

  • A concorrência vem logo atrás. A Uber também prepara um serviço de robotáxis em Londres, em parceria com a startup britânica Wayve, reforçando a corrida global por veículos sem motorista.

  • Quadro geral: Fora do Reino Unido, a Waymo atua em cinco regiões dos EUA, realizando centenas de milhares de corridas por semana. Seus veículos já somam mais de 150 milhões de quilômetros percorridos e ajudaram a reduzir em 91% os acidentes graves, 79% os que acionam airbags e 80% os que causam ferimentos.

ESPORTES E CONSUMO

Imagem: Exame | Reprodução

⚽ Império digital. A CazéTV e o YouTube venderam cerca de R$ 2 bilhões em cotas de patrocínio para a Copa do Mundo de 2026, da qual detêm os direitos de transmissão das 104 partidas. Cada cota máster foi negociada por R$ 185 milhões. Entre os patrocinadores, estão Ambev, Bet365, Betnacional, Coca-Cola, Decolar, GM, iFood, Itaú, KTO, Mercado Livre e Vivo. O acordo confirma a força das plataformas digitais e marca uma virada no mercado publicitário esportivo, antes dominado pela TV.

  • Enquanto isso… Durante a pandemia, o Grupo Globo renegociou seus direitos com a FIFA e manteve 55 partidas. A emissora deve arrecadar cerca de R$ 2 bilhões, valor próximo ao da CazéTV, com cotas estimadas em R$ 265,4 milhões para a TV aberta e R$ 51,8 milhões para o SporTV.

  • O SBT, por sua vez, ainda negocia os direitos para transmitir 32 partidas, incluindo os jogos da Seleção Brasileira e a final. Diferente da CazéTV, o acordo não deve incluir transmissões abertas pela internet.

💎 Luxo em alta. O mercado de alto padrão brasileiro movimentou R$ 98 bilhões em 2024 e deve chegar a R$ 150 bilhões até 2030, segundo a Bain & Company. O país lidera o ranking global do setor, com crescimento anual de 12%, contra 3% da média mundial.

  • Por trás do boom: Mais do que status, o consumo de luxo passou a seguir uma “lógica de investimento”. Itens como bolsas Hermès, relógios Rolex e joias raras são vistos como reserva de valor. No caso das bolsas Birkin, a valorização média anual chega a 14%.

  • Nova geração, novo consumo. Um relatório da Multipolitan projeta que, até 2045, US$ 84 trilhões passarão dos Baby Boomers para as novas gerações. A transferência deve concentrar riqueza entre Millennials e Geração X, impulsionando o mercado de luxo.

  • O glamour também voltou às passarelas. Na semana passada, o Victoria’s Secret Fashion Show 2025 voltou a Nova York para sua segunda edição após um hiato de seis anos, combinando o brilho dos anos 2000 com pautas de diversidade e inclusão.

INDÚSTRIA E TRANSPORTES

Imagem: MB | Reprodução

🤳🏽 Corrida por dados. Nos Estados Unidos, motoristas da Uber agora podem ganhar um “extra” ao digitalizar cardápios, gravar áudios ou tirar fotos específicas. A empresa lançou um programa que remunera por pequenas “tarefas digitais” voltadas ao treinamento de seus sistemas de inteligência artificial.

  • Funciona assim: Entre uma corrida e outra, os motoristas recebem “missões” simples no celular. Carregar um cardápio em espanhol, por exemplo, pode render até US$ 1. Os valores variam conforme a tarefa.

  • Estariam os motoristas treinando seus futuros substitutos? Segundo a Uber, os dados não serão usados para desenvolver veículos autônomos. A ação faz parte da expansão da Uber AI Solutions, que, recentemente adquiriu a startup belga Segments.ai, especializada em rotulagem de dados para inteligência artificial.

  • Ampliando a visão: Com a nova estratégia, a Uber entra na disputa com a americana Scale AI, líder em dados para inteligência artificial e avaliada em US$ 29 bilhões. Em junho, a Meta investiu US$ 14,3 bilhões na companhia. Em meio à corrida por dados, até o cardápio da lanchonete virou ativo estratégico…

🔋 Baterias do futuro. A Toyota anunciou um passo importante rumo à próxima geração dos carros elétricos. Em parceria com a japonesa Sumitomo Metal Mining, a montadora vai produzir materiais para baterias de estado sólido — uma tecnologia que promete carregar mais rápido, durar mais tempo e ter menor risco de incêndio. A ideia é lançar os primeiros veículos com a novidade entre 2027 e 2028.

  • O que muda na prática? As baterias atuais usam um eletrólito líquido inflamável para transportar energia. Já as de estado sólido substituem esse líquido por um material sólido, aumentando a segurança e permitindo maior densidade energética. Isso significa que o carro pode rodar mais com a mesma carga — um ganho e tanto para os motoristas.

  • E a corrida já começou. Além da Toyota, montadoras como Honda, Nissan, BMW e Volkswagen também estão investindo na nova tecnologia. A Honda, por exemplo, prometeu lançar, até 2030, um carro capaz de rodar 1.000 km com uma única carga — mais que o dobro da média atual.

  • Enquanto isso… As vendas globais de veículos elétricos bateram recorde em setembro: 2,1 milhões de unidades, puxadas pela China e pelos incentivos nos EUA. Só a China respondeu por 1,3 milhão desse total. O mercado está esquentando…

NÚMEROS QUE BALANÇAM 🔎

Confira outras notícias cujos números surpreenderam nossa equipe e que podem mudar sua percepção.

  • 🎮 Game on. EA vende mais de 7 milhões de cópias de “Battlefield 6” em três dias, recorde da franquia.

  • ⚽ Voltando ao futebol… Cotas do futebol da Globo em 2026 ultrapassam R$ 5 bilhões.

  • 🤖 De que lado você está? Apenas 5% dos 800 milhões de usuários do ChatGPT pagam pelo serviço, mas respondem por 70% da receita da OpenAI.

  • 💍 Anel inteligente. Oura atinge avaliação de US$ 11 bilhões com nova captação de US$ 900 milhões.

Daily Fin ☕

Adoraríamos saber o que você achou da newsletter de hoje. Sua opinião nos ajuda a melhorar ainda mais nossos conteúdos. 👇

O que achou da edição de hoje?

Vamos ler tudo!

Login or Subscribe to participate

Destaque sua marca. Clique aqui e torne-se nosso próximo anunciante.

Foi um prazer estar com você neste domingo. Até amanhã! 👋

Todos os dias, por volta das 06h30, na sua caixa de entrada! Caso não encontre o nosso e-mail, procure na sua caixa de promoções ou spam.

Para ficarmos na mesma página: A edição de domingo do Daily Fin é uma versão especial do Daily Fin tradicional, que circula de segunda a sábado. É um prazer ter você com a gente todos os dias!

Keep Reading

No posts found